A Bela Vista é um distrito situado na região
central da cidade de São Paulo, que abrange os bairros do Morro dos Ingleses e Bixiga
(não oficial).
(não oficial).
Dentro de seus limites estão localizadas algumas das mais importantes
atrações paulistanas – como o lendário bairro do Bixiga, com suas cantinas, teatros e festas populares, e o Museu de Arte de São Paulo.
Abriga também a Escola de
Administração de Empresas de São Paulo da Fundação
Getúlio Vargas,
referência no ensino de administração de empresas no Brasil.
O distrito é atendido
pela linha linha 2 (linha verde)
do metrô e futuramente será
também coberto pela linha 6 (linha laranja).
O romance Anarquistas, Graças a Deus de Zélia Gattai se passa no bairro
assim como parte do enredo de um popular livro infanto-juvenil intitulado O Mistério do Cinco Estrelas.
A Bela Vista
apresenta um grande contraste social, tendo famílias de classe média alta no Morro
dos Ingleses,
nas proximidades da Av. Paulista, e famílias de classe média baixa na região
chamada de Bixiga.
Em 23
de junho de 1878, o jornal Província de São Paulo anunciava na primeira página
“Vendo por propostas todas as matas dos terrenos do Bexiga pertencentes a A.
J.L.Braga e Companhia”. Estava dada a largada para o nascimento do bairro mais
emblemático da capital, o Bixiga. Nessa época a capital já experimentava o
crescimento com a chegada dos imigrantes; os italianos que não toparam a
aventura ingrata de colher café no interior se interessaram pelos terrenos e
aproveitaram os preços baixos – para ali se mudaram em bando.
Por
coincidência, a área era rodeada de ruas estreitas com 60 palmos de largura e
aclives que lembravam bem as pequenas aldeias da Itália. A partir de 1890, o
bairro experimentou nova onda de crescimento com a chegada de mais imigrantes:
portugueses, espanhóis e muitos outros italianos.
Os
primeiros registros referentes ao Bixiga são de 1559 e dão conta de uma grande
fazenda chamada Sítio do Capão, cujo dono era o português Antônio Pinto.
Décadas mais tarde o local passou a se chamar Chácara das Jabuticabeiras,
devido ao grande número de árvores dessa fruta, nas imediações. Já na segunda
década do século 18 o local pertencia a Antonio Bexiga. Ao que parece, o
proprietário ganhou esse apelido porque fora vítima da varíola – bexiga era o
nome popular da doença.
Desde
aqueles tempos, um dos traços mais características da Bela Vista é a
religiosidade. Sob esse aspecto, o marco do bairro, sem dúvida, é a igreja de
Nossa Senhora de Achiropita. Inaugurada pelos devotos em 1925 na Rua 13 de Maio
– ainda sem o sino maior, que só chegaria em 1929, doado por Maria Pidone e
Maria Nazaro – mas já ostentando no altar uma imagem da milagrosa santa,
trazida para o Brasil pelo imigrante calabrês José Falcone.
O
ponto alto das atividades da paróquia é a comemoração do dia da santa, 15 de
agosto, mas a grande festa de Nossa Senhora de Achiropita se estende
tradicionalmente ao longo de todo o mês. Do lado de fora da igreja são
colocadas barracas que oferecem comida típica (lingüiça calabresa, provolone,
macarronada, fogazzas, polenta, fricazzas e vários doces regionais), enquanto
em seu interior é feita a visitação à santa, novena, orações e preparação da
procissão.
Em
1948, o industrial Franco Zampari alugou um prédio na Rua Major Diogo e nele
instalou o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), a grande semente da agitada vida
cultural e noturna do Bixiga, que perdura e cresce a cada dia. Novas casas de
espetáculos ali se instalaram, como o Teatro Imprensa, o Oficina, o Sérgio
Cardoso, o Ruth Escobar e outros.
Dias do bairro: 1º de outubro e
26 de dezembro
2,6 km²
|
|
220,02 hab/ha
|
|
R$ 2.435,70
|
|
Região Administrativa
|
|
Área Geográfica
|
Centro Expandido
|
Fonte: Fotos Google
Texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal
Nenhum comentário:
Postar um comentário