História
O distrito da Brasilândia originou-se de um
desmembramento de sítios e chácaras que havia no início do século XX. Na década de 1930,
sítios e chácaras de cana de açúcar foram convertidos em lotes residenciais.
Brasílio Simões, um comerciante da época, liderou o bairro durante a construção
da Igreja de Santo Antônio que substituiu uma antiga capela. Como homenagem, o
nome do comerciante foi utilizado na denominação do bairro. O distrito abriga
famílias de classe média, média-alta e alta.
Devido ao desenvolvimento que houve no país,
no Estado de São Paulo e na cidade,
Brasilândia também sofreu modificações. Os sítios, que antes existiam, com o
tempo foram tornando-se loteamentos regulares. O primeiro loteamento aconteceu
em 1946 pelo desmembramento
de uma olaria que pertencia à família Bonilha.
Nessa mesma época, a prefeitura preocupava-se
com a beleza e o saneamento do centro da cidade e empenhou-se em reformas, como
por exemplo: alargamento das ruas e demolição de cortiços. Em resultado disso,
algumas pessoas se sentiram obrigadas a deixar suas casas no centro, pelo fato
de que, os imóveis que resistissem à demolição teriam seus aluguéis aumentados
severamente.
Muitas famílias nessa situação fugiram dos
altos aluguéis e passaram a refugiar-se ou abrigar-se na Brasilândia. No meio
dessas famílias, ainda havia famílias vindas do interior, procurando melhoria
de vida. O distrito recebeu um enorme fluxo de migrantes do nordeste do país
nas décadas de 1950 e 1960.Mas atualmente a classe B e C vem dominando a
região, que também concentra 21% da Classe A paulistana. Algumas regiões do
bairro são consideradas nobres por conter imóveis de alto padrão e valor.
O Distrito faz parte da chamada elite paulistana que concentra os bairros mais ricos da capital, incluindo a região dos Jardins, entre outros bairros nobres.
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